(2023 - data\date)
A MÃO HUMANA (história da criação e da violência)
THE HUMAN HAND (history of creation and violence)
Photo: Bruno Humberto © Miguel Ângelo Santarém
PT
A mão escreve à mão e só escreve o que a mão quer. A mão escreve o que o cérebro quer o que o cérebro pode não querer. Carpo, metacarpo e falanges. Porque a mão define a caligrafia com os nervos, com os músculos, com o hábito, a destreza, o cansaço, nunca por esta ou por outra ordem certa. E perguntamos, muitas vezes, ao olhar para ela - membro inaudito, possesso - o que fará se condicionada pelo contexto, pelo crescimento do próprio indivíduo e por toda a aprendizagem, habituação, que se incute sobre ela? Mão que está presa a um corpo não só por um pulso e por todas as ligações que por ele atravessam, mas também por toda a história que a libertou ou a prendeu.
SINOPSE
A MÃO HUMANA (história da criação e da violência) pretende analisar e compreender como se construiu uma capitalização e dominação da cultura visual sobre o tátil; como e quando o olho sequestrou a mão? A mão como criadora, desprendida do solo, responsável pelo aumento da capacidade cognitiva humana, através das suas complexas fabricações. Vamos olhar para a mão desde a pré-história, passando pela escultura grega do período arcaico, pela sociedade mecânica, até aos dias de hoje, de condução electrónica e tecnologia digital, procurando nela uma possível forma de leitura e tradução da história. E construir possíveis cenários de emancipação da mão em relação ao olho, escutar o que incessantemente nos diz, a sua humanidade impressa na palma, nos dedos e no reverso, o seu divórcio e reencontro com a natureza ou a matéria.
Ficha técnica:
Direção artística, coreografia e performance: Bruno Humberto
Fotografia: Miguel Ângelo Santarém
Direção Técnica, luz e som: Catarina Côdea
Duração: 50m
Classificação Etária: M\12 (atribuição do IGAC)
Co-produção: Teatro das Figuras, Faro, Festival Motus, Teatro-Cine de Torres Vedras.
Apoio à residência: Sismógrafo, Porto
ENG
The hand writes by hand and only writes what the hand wants. The hand writes what the brain wants and what the brain may not want. Carpus, metacarpus and phalanges. Because the hand defines handwriting with the nerves, muscles, habit, dexterity, fatigue, never by this order. And we oen ask, when looking at her - unheard member, possessed - what will she do if conditioned by the context, by the individual's own growth and by all the learning, habituation, that is instilled in her? A hand that is attached to a body not only by a wrist and all the connections that cross it, but also by the whole story that freed or imprisoned it.
SINOPSIS
THE HUMAN HAND (history of creation and violence) intends to analyze and understand how a capitalization and domination of visual culture over the tactile was built - how and when did the eye kidnaped the hand? In this performance-conference and research through practice, the hand is presented as a creator, detached from the ground, responsible for the increase of human cognitive capacity, through its complex fabrications. We will look at the hand from prehistory, through the Greek sculpture of the archaic period, through the mechanical society, to the present days of electronic conduction, looking for a possible way of reading and translating its history critically. And to build possible scenarios of emancipation of the hand in relation to the eye, to listen to what it incessantly tells us, its humanity imprinted on the palm, on the fingers and on the reverse, its divorce and reunion with nature or matter.
Credits:
Artistic direction, performance: Bruno Humberto
Photography: Miguel Ângelo Santarém
Technical direction: Catarina Côdea
Duration: 50m
Age rating: 12+(IGAC)
Co-production: Teatro das Figuras, Faro, Festival Motus, Teatro-Cine de Torres Vedras.
Residency support: Sismógrafo, Porto
PT
A mão escreve à mão e só escreve o que a mão quer. A mão escreve o que o cérebro quer o que o cérebro pode não querer. Carpo, metacarpo e falanges. Porque a mão define a caligrafia com os nervos, com os músculos, com o hábito, a destreza, o cansaço, nunca por esta ou por outra ordem certa. E perguntamos, muitas vezes, ao olhar para ela - membro inaudito, possesso - o que fará se condicionada pelo contexto, pelo crescimento do próprio indivíduo e por toda a aprendizagem, habituação, que se incute sobre ela? Mão que está presa a um corpo não só por um pulso e por todas as ligações que por ele atravessam, mas também por toda a história que a libertou ou a prendeu.
SINOPSE
A MÃO HUMANA (história da criação e da violência) pretende analisar e compreender como se construiu uma capitalização e dominação da cultura visual sobre o tátil; como e quando o olho sequestrou a mão? A mão como criadora, desprendida do solo, responsável pelo aumento da capacidade cognitiva humana, através das suas complexas fabricações. Vamos olhar para a mão desde a pré-história, passando pela escultura grega do período arcaico, pela sociedade mecânica, até aos dias de hoje, de condução electrónica e tecnologia digital, procurando nela uma possível forma de leitura e tradução da história. E construir possíveis cenários de emancipação da mão em relação ao olho, escutar o que incessantemente nos diz, a sua humanidade impressa na palma, nos dedos e no reverso, o seu divórcio e reencontro com a natureza ou a matéria.
Ficha técnica:
Direção artística, coreografia e performance: Bruno Humberto
Fotografia: Miguel Ângelo Santarém
Direção Técnica, luz e som: Catarina Côdea
Duração: 50m
Classificação Etária: M\12 (atribuição do IGAC)
Co-produção: Teatro das Figuras, Faro, Festival Motus, Teatro-Cine de Torres Vedras.
Apoio à residência: Sismógrafo, Porto
ENG
The hand writes by hand and only writes what the hand wants. The hand writes what the brain wants and what the brain may not want. Carpus, metacarpus and phalanges. Because the hand defines handwriting with the nerves, muscles, habit, dexterity, fatigue, never by this order. And we oen ask, when looking at her - unheard member, possessed - what will she do if conditioned by the context, by the individual's own growth and by all the learning, habituation, that is instilled in her? A hand that is attached to a body not only by a wrist and all the connections that cross it, but also by the whole story that freed or imprisoned it.
SINOPSIS
THE HUMAN HAND (history of creation and violence) intends to analyze and understand how a capitalization and domination of visual culture over the tactile was built - how and when did the eye kidnaped the hand? In this performance-conference and research through practice, the hand is presented as a creator, detached from the ground, responsible for the increase of human cognitive capacity, through its complex fabrications. We will look at the hand from prehistory, through the Greek sculpture of the archaic period, through the mechanical society, to the present days of electronic conduction, looking for a possible way of reading and translating its history critically. And to build possible scenarios of emancipation of the hand in relation to the eye, to listen to what it incessantly tells us, its humanity imprinted on the palm, on the fingers and on the reverse, its divorce and reunion with nature or matter.
Credits:
Artistic direction, performance: Bruno Humberto
Photography: Miguel Ângelo Santarém
Technical direction: Catarina Côdea
Duration: 50m
Age rating: 12+(IGAC)
Co-production: Teatro das Figuras, Faro, Festival Motus, Teatro-Cine de Torres Vedras.
Residency support: Sismógrafo, Porto
(2021 - 2023)
PEÇAS | PIECES
Photo: peças de Bruno Humberto © Miguel Ângelo Santarém
PT
Peças é um trabalho multidisciplinar que se debruça sobre os vários infinitos presentes na parte, uma performance composta por várias composições coreográficas que exploram o potencial poético que existe na descrição breve ou na evocação de uma obra.
Inspirado na curta-metragem e obra-prima do cinema “The Perfect Human” (1967) de Jørgen Leth, no legado das quedas de Bas Jan Ader, a partir de um guião original composto por movimentos e instruções concretas, lido e executado ao vivo.
Ficha técnica:
Texto, Criação, Música e Performance: Bruno Humberto
Narração e Assistência à Criação: Isadora Alves
Fotografia: Miguel Ângelo Santarém
Apoio à residência: Thirdbase, Museu da Marioneta
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian
PT
Peças é um trabalho multidisciplinar que se debruça sobre os vários infinitos presentes na parte, uma performance composta por várias composições coreográficas que exploram o potencial poético que existe na descrição breve ou na evocação de uma obra.
Inspirado na curta-metragem e obra-prima do cinema “The Perfect Human” (1967) de Jørgen Leth, no legado das quedas de Bas Jan Ader, a partir de um guião original composto por movimentos e instruções concretas, lido e executado ao vivo.
Ficha técnica:
Texto, Criação, Música e Performance: Bruno Humberto
Narração e Assistência à Criação: Isadora Alves
Fotografia: Miguel Ângelo Santarém
Apoio à residência: Thirdbase, Museu da Marioneta
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian
ENG
Pieces is a multidisciplinary work that focuses on the various infinites present in the part, a performance composed of several choreographic compositions that inquire about the poetic potential which exists in the brief description of a work or in its evocation.
Inspired by the short film and cinema masterpiece “The Perfect Human” (1967) by Jørgen Leth, based on the legacy of Bas Jan Ader's falls, from an original script composed of concrete movements and instructions, read and performed live.
Credits:
Text, Choreography, Music and Performance: Bruno Humberto
Live narration and Choreographic assistance: Isadora Alves
Photography: Miguel Ângelo Santarém
Residence support: Thirdbase, Museu da Marioneta
Supported by: Calouste Gulbenkian Foundation
Pieces is a multidisciplinary work that focuses on the various infinites present in the part, a performance composed of several choreographic compositions that inquire about the poetic potential which exists in the brief description of a work or in its evocation.
Inspired by the short film and cinema masterpiece “The Perfect Human” (1967) by Jørgen Leth, based on the legacy of Bas Jan Ader's falls, from an original script composed of concrete movements and instructions, read and performed live.
Credits:
Text, Choreography, Music and Performance: Bruno Humberto
Live narration and Choreographic assistance: Isadora Alves
Photography: Miguel Ângelo Santarém
Residence support: Thirdbase, Museu da Marioneta
Supported by: Calouste Gulbenkian Foundation
(peças 2020 instalação performance no atelier Cabrita Reis - photo: João Ferro Martins ©)
Performance-instalação p/ 2 espectadores | Performance-installation for 2 spectators at a time (2019)
MAIS UM DIA DE MERDA NO PARAÍSO
one more shitty day in paradise
Bruno Humberto, o próximo autor a ser apresentado pela Galeria Ana lama, representa o novo movimento da performance em Portugal pós os últimos happenings dos 80, uma certa arte que investia numa plástica social que intervinha na rua (ver Felizes da Fé referentes a Últimos Happenings na Baixa de Lisboa ainda sem Esquadra).
A história de Bruno Humberto confunde-se com a história de Cristo Empurrado, Cristo Empurrado é o já mítico vinho Português que, como se sabe, é uma marca de vinho que faz mecenato promovendo toda a arte contemporânea amadora que se faz em Portugal. Neste aspecto a Fundação Vinhos Cristo Empurrado CA só fica atrás, em termos de serviço público, da Fundação Calouste Gulbenkian. A Fundação Vinhos Cristo Empurrado CA é assim a segunda maior fundação em termos de práticas de mecenato em Portugal.
A mítica história de Cristo Empurrado não é simples de contar, assim como não é fácil enumerar todos os dados biográficos de Bruno Humberto.
As massas empurram braços e pernas, tecidos adiposos, esferas entre círculos de ar que se fazem entre o pelame convulsa. Na inauguração da Expo 98 entre as bilheteiras e os stands encontravam-se aí 120 000 pessoas expectantes num cenário futurista, junto ao rio Tejo, Bruno Humberto fez aqui sua primeira aparição.
Depois de esperar 2 dias dormindo fora do recinto da Expo 98 e ser das primeiras pessoas na fila, depois de comprar o bilhete e estar na frente junto à culatra da porta, Bruno Humberto começou o fazer o percurso contrário de braços abertos, contrário à massa humana que esperava aí para comprar bilhete e entrar na Expo, sendo empurrado, pisado, cuspido, humilhado, rasgado por unhas de senhora, pontapeado por botas de criança, seguindo e seguindo nesta procissão em sentido contrário durante 2 horas até sair da avalanche de gente com os braços abertos e as roupas rasgadas.
Os antecedentes de "Cristo Empurrado" são muitos, em 2008 o movimento chamado na Europa de “Indignados” e, nos Estados Unidos de “Occupy Wall Street”, uma onda de manifestações contra o sistema financeiro mundial que se espalhou por dezenas de países, em Portugal estavam 1 milhão de pessoas nas ruas, em Lisboa as ruas estavam cheias de pessoas socalcadas, da Praça de Espanha até à Baixa de Lisboa. Bruno Humberto, fazendo-se passar por polícia com traje de intervenção, abre os braços em São Bento, faz-se em contra-mão num rio de gente até à Praça de Espanha, neste percurso parte um braço e um dedo.
Durante muito tempo aquilo que era a morte da audiência não era percebido, não era ainda descortinado "Cristo Empurrado", aliás Jacques Ranciére só nos propõe esse título em 2008, mas Cristo Empurrado, o performer já esbarrava na turba amorfa, na audiência inerte destes eventos massivos e populistas desde 1994, tendo uma primeira acção com LISBOA 94 - Capital Europeia da Cultura, também contra a multidão que no último dia esperava entrar no recinto do Terreiro do Paço.
Cristo Empurrado fez-se em sentido contrário à enxurrada da gente ávida de entretenimento em mega-espetáculos um sem número de vezes, recordamos alguns casos, EURO 2004, Festival Oceanos 2010, Optimus Alive´12, Khumba Mela o maior evento do mundo, Red Bull Air Race Porto, Festival de Vilar de Mouros (Woodstock Português), CCB/Museu Colecção Berardo - Exposição de Joana de Vasconcelos, Rock in Rio Lisboa 2012.
A mitologia de Cristo Empurrado foi construída com muito contacto e calor humano, mas também com o recorde mundial da pessoa humana que mais sofreu com bofetadas ao longo da vida; a exemplo, numa única aparição de Cristo Empurrado, o perfomer foi esbofeteado 937 vezes.
Apesar desta sua performance lhe ter trazido inúmeros dissabores e ter sido detido, Cristo Empurrado acabou por entrar no ouvido das pessoas, tendo Madonna Louise Ciccone (rainha da pop) que vive em Portugal (devido ao regime especial de impostos para estrangeiros), tendo Madona proposto a Bruno Humberto, no ano 2000, criar uma marca de vinho com o nome de Cristo Empurrado. Proposta essa que foi aceite com a condição de se criar uma Fundação e que o dinheiro do lucro da Empresa fosse totalmente usado para promover as inúmeras vertentes das artes amadoras em território nacional.
Bruno Humberto irá estar durante o dia 27 connosco a repetir a mesma performance "Mais um dia de merda no paraíso", para dois espectadores em inúmeras partes, começando à hora 12h e acabando à hora 23h.
Ana Lama
Manchester Salford University 21/1/2019
27 de Janeiro de 2019
Local; Galeria Ana Lama, Lisboa
SESSÕES de 30 em 30 min entre _ 12h - 23h.
Performance (2017)
CARBO
PT
O cheiro a torrada queimada. Lá fora o fumo. E esta noite não preguei o olho, dormi talvez uma hora. Vestido. Um objecto nos pés do divã obrigou a que o meu corpo estanque ficasse meio amarrotado, e deixei de sentir as pernas. Um tronco carbonizado. E a minha marioneta? Nunca pensei que ela desaparecesse antes e diante de mim. Carbo é um espectáculo de teatro físico, visual e de objectos. Uma balada sobre a morte de uma marioneta, na paisagem de carbono que nos compõe.
Autoria, encenação, som e performance: Bruno Humberto
Documentação video e fotografia : Nuno Barroso
Estreada no Museu da Marioneta, Lisboa 3 e 4 de Nov. 2017.
ENG
The smell of burnt toast. Outside the smoke. And tonight I did not managed to close the eyes, I slept for perhaps an hour. Fully dressed. There was an object in one end of the bed, that forced my sealed body to become crumpled, and I stopped feeling my legs. A charred trunk. And my puppet? I never thought it would disappear before and before me. Carbo is a show of physical, visual and object theater. A ballad about the death of a puppet, in the landscape of carbon that composes us.
Text, direction, sound and performance: Bruno Humberto
Video and Photography: Nuno Barroso
Premiered at Museu da Marioneta, Lisbon 3rd and 4th Nov. 2017.
O cheiro a torrada queimada. Lá fora o fumo. E esta noite não preguei o olho, dormi talvez uma hora. Vestido. Um objecto nos pés do divã obrigou a que o meu corpo estanque ficasse meio amarrotado, e deixei de sentir as pernas. Um tronco carbonizado. E a minha marioneta? Nunca pensei que ela desaparecesse antes e diante de mim. Carbo é um espectáculo de teatro físico, visual e de objectos. Uma balada sobre a morte de uma marioneta, na paisagem de carbono que nos compõe.
Autoria, encenação, som e performance: Bruno Humberto
Documentação video e fotografia : Nuno Barroso
Estreada no Museu da Marioneta, Lisboa 3 e 4 de Nov. 2017.
ENG
The smell of burnt toast. Outside the smoke. And tonight I did not managed to close the eyes, I slept for perhaps an hour. Fully dressed. There was an object in one end of the bed, that forced my sealed body to become crumpled, and I stopped feeling my legs. A charred trunk. And my puppet? I never thought it would disappear before and before me. Carbo is a show of physical, visual and object theater. A ballad about the death of a puppet, in the landscape of carbon that composes us.
Text, direction, sound and performance: Bruno Humberto
Video and Photography: Nuno Barroso
Premiered at Museu da Marioneta, Lisbon 3rd and 4th Nov. 2017.
CARBO from Nuno Barroso on Vimeo.
performance (2014-2018)
A MORTE DA AUDIÊNCIA the death of the audience
PT
Uma performance acerca da natureza do espectador – as expectativas, relações, tensões e papéis que cada um assume, individualmente ou em grupo numa situação de espectáculo ou terror cénico. Através da dança, video, teatro-físico, performance e som, apresenta-se um ensaio absurdo acerca do espectador, da sua responsabilidade, acção e passividade em massa. Uma série de situações para um público em movimento, onde são desconstruidas coreografias de distâncias e poder inerentes em qualquer tipo de ritual ou espectáculo.
Autoria, som, coreografia e performance: Bruno Humberto
ENG
A performance about the nature of spectatorship - the expectations, relationships, tensions and roles that each individual or group takes on a spectacle situation. Through the languages of dance, video, physical theatre, poetry and sound, this performance presents an absurd essay about the spectator, and his responsibility, action and passivity in a mass scale. A series of actions for an audience in movement, where the choreographies made of distances and power, inherent in any type of ritual or show, are deconstructed.
Text, music, choreography and performance by: Bruno Humberto
Work in progress versions of The Death of the Audience were presented at:
Tripspace, London: 18th July 2014
The Place, London: 17th October 2014
Atelier Re.al, Lisbon: 17th/18th December 2014
Final versions of this performance were presented at:
Festival Cumplicidades, Lisboa, 18th, 19th March 2016.
Festival FETEAG, Brazil, Caruaru 8th Oct., Recife 9th Oct. 2016.
Festival DDD, Dias da Dança, Porto, Malavoadora, 6th and 7th May, 2017.
Festival Citemor, Garagem Auto Peninsular, Figueira da Foz, 21h30, 8th Dec. 2017.
Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal, 1th March 2018.
48h performance duracional e instalação / 48h durational performance and installation (2015)
THE DEATH OF THE TANGIBLE MAN
or
How to avoid being eaten alive by the bloodiest insects of our time
PT
48h - Performance/Instalação duracional
Inicio: 19h Quinta / 26th Nov. 2015
Fim: 19h Sábado /28th Nov. 2015
O processo aberto de fazer um não-espectáculo por vias da insónia e da escrita circular. Em “The death of the tangible man” o público tem a oportunidade de presenciar, em várias fases, os elementos que compõem uma morte cénica em progresso – texto, som, coreografia e presença – separados, unidos, em contenção ou delírio físico. Um trabalho que surge da residência “We only want the Intangible” efectuada em Outubro de 2015 no ECMA (Ex Cinema Mele Aperto), e associada à publicação de textos na Wrong Wrong #3, onde se aborda a poética do espaço vazio, a desconstrução do formato-sistema espectáculo e as relações que daí provêm.
Nota: Nas horas de fecho da galeria, o processo pode ser assistido via um link de webstreaming, a ser disponibilizado no mesmo dia na página facebook da Zaratan.
ENG
48h - durational Performance/Installation
Starts: 19h Thurs./26th Nov. 2015
Ends: 19h Sat./28th Nov. 2015
The open process of making a no-show through insomnia and circular writing.
In "The death of the tangible man" the public has the opportunity to see, in several phases, the elements that compose a scenic death in progress - text, sound, choreography and presence – which are separated, united, restraint or in a physical delirium.
This artwork, that stems from the residency programme "We only want the Intangible", carried out in October at the ECMA (Ex Mele Cinema Aperto) in Italy, is related to the texts written by Bruno Humberto himself for the Wrong Wrong magazine # 3, which address the poetics of the empty space, the deconstruction of the format of the spectacle and the relationships that come from there.
Note: During the gallery closing hours, the process can be watched via a webstreaming link, that will be available on the same day through the facebook page of Zaratan.
48h - Performance/Instalação duracional
Inicio: 19h Quinta / 26th Nov. 2015
Fim: 19h Sábado /28th Nov. 2015
O processo aberto de fazer um não-espectáculo por vias da insónia e da escrita circular. Em “The death of the tangible man” o público tem a oportunidade de presenciar, em várias fases, os elementos que compõem uma morte cénica em progresso – texto, som, coreografia e presença – separados, unidos, em contenção ou delírio físico. Um trabalho que surge da residência “We only want the Intangible” efectuada em Outubro de 2015 no ECMA (Ex Cinema Mele Aperto), e associada à publicação de textos na Wrong Wrong #3, onde se aborda a poética do espaço vazio, a desconstrução do formato-sistema espectáculo e as relações que daí provêm.
Nota: Nas horas de fecho da galeria, o processo pode ser assistido via um link de webstreaming, a ser disponibilizado no mesmo dia na página facebook da Zaratan.
ENG
48h - durational Performance/Installation
Starts: 19h Thurs./26th Nov. 2015
Ends: 19h Sat./28th Nov. 2015
The open process of making a no-show through insomnia and circular writing.
In "The death of the tangible man" the public has the opportunity to see, in several phases, the elements that compose a scenic death in progress - text, sound, choreography and presence – which are separated, united, restraint or in a physical delirium.
This artwork, that stems from the residency programme "We only want the Intangible", carried out in October at the ECMA (Ex Mele Cinema Aperto) in Italy, is related to the texts written by Bruno Humberto himself for the Wrong Wrong magazine # 3, which address the poetics of the empty space, the deconstruction of the format of the spectacle and the relationships that come from there.
Note: During the gallery closing hours, the process can be watched via a webstreaming link, that will be available on the same day through the facebook page of Zaratan.
Performance for a circular audience (2011)
HOLDING NOTHING
para um público em forma de círculo
PT
Holding Nothing é um poema circular, escrito na escuridão. Trata-se de uma performance de som, teatro físico e uma instalação onde adensam-se vozes dentro, em redor e no centro de um público. Acontece em grande parte no escuro, para um público sentado em círculo, e exploram-se conceitos de "nada" na filosofia ocidental, misticismo oriental, na Física e em poesia, tudo condensado na ausência entre o performer e o espectador.
ENG
Holding Nothing is a broken circular poem, written in the darkness. This is a sound and theatre performance made of layering of voices/actions inside, around and in the centre of an audience. Happening partly in the dark, for an audience sat in an circle, this solo of Bruno Humberto explores nothingness in Western philosophy, Eastern mysticism, Physics and Poetry, all condensed in the absence that lies in between.
Versions of this performance were presented at:
Yinka Shonibare's Space/Guests Project, Physical Center, London, January 2011
Nightingale Theatre, Brighton, January 2011
ICA (Institute of Contemporary Arts), London February 2011
Gift, Gateshead International Festival of Theatre, May 2011
Holding Nothing é um poema circular, escrito na escuridão. Trata-se de uma performance de som, teatro físico e uma instalação onde adensam-se vozes dentro, em redor e no centro de um público. Acontece em grande parte no escuro, para um público sentado em círculo, e exploram-se conceitos de "nada" na filosofia ocidental, misticismo oriental, na Física e em poesia, tudo condensado na ausência entre o performer e o espectador.
ENG
Holding Nothing is a broken circular poem, written in the darkness. This is a sound and theatre performance made of layering of voices/actions inside, around and in the centre of an audience. Happening partly in the dark, for an audience sat in an circle, this solo of Bruno Humberto explores nothingness in Western philosophy, Eastern mysticism, Physics and Poetry, all condensed in the absence that lies in between.
Versions of this performance were presented at:
Yinka Shonibare's Space/Guests Project, Physical Center, London, January 2011
Nightingale Theatre, Brighton, January 2011
ICA (Institute of Contemporary Arts), London February 2011
Gift, Gateshead International Festival of Theatre, May 2011
on waiting
performance and live sound piece
A series of choreographic photographs and sound actions on the theme of waiting. In this work, Humberto researches states of suspension and the subtle movements that take place in between the actions of staying and leaving. Blending experimental music, performance, poetry and story-telling and following the lines of the recent solo, Holding Nothing, this is a new audience immersive piece of work that digs into the different notions of waiting, inspired by absurdist literature and by those things that are rewritten every day.
dimmemory
A one-to-one performance inspired by a short story by Jorge Luis Borges “Funes the Memorious”
Dimmemory is about shining or dimming light upon memory. In this performance, a man wanders through his archive of remembrance and forgetfulness, almost without moving. His personal archive unfolds in the pitch black of an enclosed space, an extended landscape made with a repeated single object: a blank a4 paper box. The audience is invited to a one-to-one encounter in a darkened room to question the relationship between memory and forgiveness.
Versions of this performance were presented at:
7 Actos of Domestic Violence, Council Estate Building , Bow, London, November 2010
Bacon St. Project, London, November 2009
Goldsmiths, London, December 2008
Dimmemory is about shining or dimming light upon memory. In this performance, a man wanders through his archive of remembrance and forgetfulness, almost without moving. His personal archive unfolds in the pitch black of an enclosed space, an extended landscape made with a repeated single object: a blank a4 paper box. The audience is invited to a one-to-one encounter in a darkened room to question the relationship between memory and forgiveness.
Versions of this performance were presented at:
7 Actos of Domestic Violence, Council Estate Building , Bow, London, November 2010
Bacon St. Project, London, November 2009
Goldsmiths, London, December 2008